quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Permita-se ser Imperfeita!
(Texto na Revista do Jornal O Globo)

      'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se
isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss
Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa
fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou:
trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,
decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre
para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema,
pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no
dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores
para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e
depilação!
      E, entre uma coisa e outra, leio livros.
      Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
      Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas
coisinhas que operam milagres.
      Primeiro: a dizer NÃO.
      Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
      Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
      Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da
maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento
você seria modelo para os outros..
      Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo
o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.
      Você não é Nossa Senhora.
      Você é, humildemente, uma mulher.
      E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir,
bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda
lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer
projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa
impressão de ser indispensável. É ter tempo.
      Tempo para fazer nada.
      Tempo para fazer tudo.
      Tempo para dançar sozinha na sala.
      Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
      Tempo para sumir dois dias com seu amor.
      Três dias..
      Cinco dias!
      Tempo para uma massagem..
      Tempo para ver a novela.
      Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos
de beleza.
      Tempo para fazer um tr abalho voluntário.
      Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
      Tempo para conhecer outras pessoas.
      Voltar a estudar.

      Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
      Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser
perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
      Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de
ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa
postal.
      Existir, a que será que se destina?
      Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
      A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for
super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será
bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
      Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
      Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
      Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
      Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre
para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da
semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma
que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
      Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa
Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
      Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso,
francamente, está precisando rever seus valores.
      E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à
beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser
prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é,
afinal, uma vida interessante'

      Martha Medeiros - Jornalista e escritora
      REPASSEM PARA TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS QUE TRABALHAM, QUE
BATALHAM, QUE LUTAM PARA SER FELIZ!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


 A ARTE DO MATRIMÔNIO

Qual será o segredo dos casamentos duradouros?
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.
Um bom casamento deve ser criado.
No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.
É lembrar de dizer “te amo”, pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado.
É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o Mundo.
É formar um círculo de amor que una toda a família.
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer
na busca recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.
Ser natural e saber agir com tato.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar admiração e confiança,
interessando-se pelos problemas e atividades do outro.
Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós
para que coloque em ordem seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia,
sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.
Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo
parecia tocar somente para os dois.
É ser o apoio diante dos demais.
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir
quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente.
Detalhes pequenos, mas importantes.
É saber dar atenção para a família do outro pois,
ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.
É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.
                                                           *   *   *
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio,
vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura,
não tende a acabar, mas amplia-se,
uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes,
manias e costumes um do outro.
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade,
da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap.
A arte do matrimônio, no cap. Na mulher o homem aprecia, no cap.
No homem a mulher aprecia, do livro Um presente especial, de Roger
Patrón Liján, ed. Aquariana e cap. 2, do livro Vereda familiar, do
Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed.Fráter.



Achei esse texto incrível.. Ele fala exatamente de cada detalhe necessário para se manter um casamento feliz e duradouro... Estar casada é pra mim uma das maiores felicidades que tive em minha vida.. e ao ler este texto percebemos que podemos nos doar ainda mais para que a felicidade do casal seja completa..

"Ame, viva e se entregue completamente..."